Por quê? (351) – Jornal do Mundo


Cláudio Amaral
 
Você, caro e-leitor, já ouviu falar do Jornal do Mundo?

Alguma vez, ainda que fortuitamente, você teve um exemplar do Jornal do Mundo em mãos?

Pelo sim, pelo não, considero-me um privilegiado. E explico a razão: ganhei um exemplar do Jornal do Mundo do meu Amigo e companheiro de muitas jornadas Wilson Marini.

Ele é Jornalista, como eu. Trabalhou no Estadão, como eu. Labutou na imprensa de Campinas, como eu. E tem mais: é considerado um especialista – como poucos – em jornais regionais. Afinal, comandou com êxito equipes de redação em Araçatuba, Maringá e Santos. Entre uma e outra, defendeu tese na Faculdade Casper Libero, em São Paulo, a respeito do Jornalismo Regional.

Quando foi para Santos, para chefiar a redação do jornal A Tribuna, Marini me convidou e fomos. Foi conosco outro Jornalista da maior competência: Mário Evangelista, caipira de Piracicaba. Tão competente que é, Gatão, como nós o chamamos, ficou e continua em Santos, comandando a redação do diário Expresso Popular, filhote de A Tribuna.

Mas, voltando ao assunto principal desta crônica, Marini me presenteou com o Jornal do Mundo porque sabe que estou a estudar História na FMU/Liberdade/SP. E porque entende que esta publicação pode me ser útil. Como, aliás, tem sido desde o dia 15 de maio de 2015, quando fomos – Sueli e eu – à casa dos Amigos Salete e Wilson para a festa de aniversário do jovem Samuel Marini.

Jornal do Mundo foi editado em 1961, em São Paulo, pelo Ibrasa (Instituição Brasileira de Difusão Cultural S. A.). E a edição que ganhei é a 3ª, de 1968. Apresenta, em formato e característica de jornal, fatos histórico desde 3000 a.C. a 1967, muitos dos quais estudamos – eu e meus colegas da turma da manhã na FMU –, a partir de 1º. de fevereiro de 2013, com quase todos nossos Professores do curso de Licenciatura em História. Entre eles, Flávio Luis Rodrigues e André Oliva Teixeira Mendes.

Numa das primeiras páginas é possível ler: JORNAL DO MUNDO é adaptação da obra News of the World, de Sylvan Hoffman, assistido por Hartley Gratton e com o concurso de Della M. Hoffman, Arnold B. Romney, Louis Calnek, Robert M. Hoffman. Ilustrações de International News Photos e documentos devidos à cortesia de Metropolitan Museum of Art. Fotografias adicionais de Keystone, Intercontinental, Associeted Press Photo, Folha de S. Paulo.

A tradução é de Flora Castanho Ferreira, a adaptação e atualização são de Moacyr C. Corrêa e Cícero A. Vieira, os mapas e desenhos de Nelson Coletti. O copyright é de 1953 by Prentice-Hall, Inc.

Na capa, abaixo de um globo terrestre, lemos que o Jornal do Mundo nos leva Do homem das cavernas à era do espaço, nos apresenta A história do mundo em seu jornal e, numa Atualização especial referente ao Brasil, publica 54 números (ou edições), mais de 1500 artigos e mais de 800 ilustrações.

Para os editores, o Jornal do Mundo leva os leitores num largo passeio pela História do mundo. Passeio sem dúvida agradável, divertido, porém sério. Os fatos são verídicos, nada se torceu. Bem se pode dizer que este livro sui generis é uma verdadeira História sem lágrimas e... sem bocejos!

No último parágrafo do texto de apresentação, os editores nos convidam: E agora, arranje uma cômoda poltrona ou uma cadeira de balanço e comece a ler. E em seguida nos alertam: É muito provável que não se disponha tão cedo a parar (de ler), pois a História sob forma de jornal é outra coisa!

Por quê?

Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?

(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (Turma de 2003) e estudante de História na FMU/Liberdade/SP desde 1º. de fevereiro de 2013.

03/07/2015 22:43:02

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