Por quê? (363) – E assim caminha a Humanidade
Cláudio
Amaral
Brasília, DF. Estádio Mané
Garrincha. 16/6/2016. Final de noite. Fluminense 1 X Corinthians 0. Foi mais
uma derrota do meu TIMÃO. A segunda em quatro dias. Outra partida que perdemos
por 1 a 0.
E por que fomos derrotados?
Porque o time adversário fez
gol e nós não. Simples assim. Como aconteceu na partida anterior, domingo
passado (12/6/2016), na arena do Palmeiras, em São Paulo.
Não foi culpa do árbitro nem
de seus auxiliares. Não podemos culpar ninguém. Nem mesmo os nossos atletas. Nem
o treinador, Fábio Carille, o substituto interino de Tite, que agora vai
dirigir a seleção brasileira.
Assim, em resumo, eu
escreveria a abertura de minha reportagem se numa redação estivesse. Fosse no Estadão (onde trabalhei de 1969 a 1975)
ou no UOL (1994 a 1997) ou no Correio
Braziliense (1990 a 1992) ou n’O
Estado de Mato Grosso do Sul (onde estive por seis meses como Diretor de
Redação, em 2004 e 2005, em Campo Grande) ou no Comércio da Franca (Franca, SP, 2005 e 2006) ou, finalmente, n’A Tribuna de Santos (2008 e 2009).
Na Imprensa Oficial do Estado
de São Paulo (1998 a 2003), não. Lá eu não escrevia sobre esportes. Muito menos
a respeito de futebol. Lá eu fui Gerente de Redação de 15 edições do Diário Oficial dos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, quase todas diárias. Comandei quase 120 jornalistas,
incluindo aqueles que editavam a revista D.
O. Leitura, sob o comando firme e competente de Almyr Gajardoni.
Foram anos maravilhosos. Inesquecíveis.
Anos que, infelizmente, não voltam mais.
Assim como o meu Corinthians
de antigamente não tem volta.
Sim, poderemos ser novamente campeões
do Brasileirão, como fomos outras vezes. Inclusive em 2015. Assim como
poderemos voltar a ser campeões do Paulistão, da Copa Libertadores da América e
também do Mundial de Clubes, que ganhamos em 2000 e em 2012, para desespero dos
“anti” Corinthianos.
Poderemos até ter treinadores
melhores e mais competentes. Como foram, por exemplo, Osvaldo Brandão,
Vanderlei Luxemburgo, Osvaldo de Oliveira, Carlos Alberto Parreira, Mano Menezes
e Tite, o maior de todos, o humano, o líder, o inesquecível.
Mas, agora, pelo menos, vamos
ter que amargar um bom período de “vacas magras”. Uma “entressafra” dura e
penosa. Vamos ter que nos contentar com partidas como as que tivemos contra o “arqui
adversário” Palmeiras (para não dizer “inimigo”, uma palavra que não me agrada)
e o Fluminense.
Vamos ter que nos contentar
com jogos ruins, medíocres, abaixo da crítica.
O consolo – para nós
Corinthianos, pelo menos – é que o nosso TIMÃO sempre joga com raça, com garra,
com determinação e com atletas que estão acostumados a lutar por lugares nos
selecionados nacionais. Assim como os nossos treinadores. Sempre.
Por quê?
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?
(*) Cláudio Amaral (clamaral@uol.com.br) é jornalista desde 1º de maio de 1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (Turma de 2003) e Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (Turma de 2013/2015).
17/06/2016 11:40:56 (em Ashburn, Virgínia, EUA)
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Geraldo Nunes - SP