Por quê? (413) – Como é bom ser Avô!


Murilo, Beatriz e Mariana, os nossos netinhos queridos

Cláudio Amaral

Por muitos e muitos anos me declarei presidente da associação dos sem netos.

Mas, no dia em que minha Filha querida Cláudia Márcia do Amaral, hoje Gouvêa, veio com o marido nos comunicar que estava grávida, a tal presidência virou passado.

Hoje, 14 anos depois do nascimento da queridíssima Beatriz do Amaral Gouvêa, meu mundo é outro. O meu e o da Vovó Sueli.

Até porque depois da Beatriz vieram mais dois netinhos: o Murilo do Amaral Gouvêa, irmão dela há 11 anos, e a sapequinha Mariana Bellizzi.

Cada um dos três netinhos tem uma característica marcante. Claro, lógico, evidente, como diria um dos meus Amigos. E não poderia ser diferente.

Beatriz foi por muitos anos nossa preferida, simplesmente porque era a primeira e também a única. Ela passou um bom tempo conosco, aqui em casa, porque a Vovó decidira que, por pelo menos um ano a criança não deve ir para a escolinha. A mamãe Cláudia, ou, às vezes, o papai Márcio, vinha trazê-la e aqui ela ficava o dia todo, em geral com a Vovó. Por vezes, e muitas foram as vezes, o Vovô a buscava no condomínio Chácara Santa Cruz, no Alto do Ipiranga, e na casa dos avós ela passava pelo menos dez horas a brincar, a dormir, a ser alimentar.

O mesmo aconteceu com nosso pequeno príncipe Murilo, para quem a Vovó fez peças e mais peças antes dele nascer. Aliás, foi por conta da gravidez dele que a Vovó começou a se dedicar às técnicas de Patchwork, em Santos, quando lá moramos em função do meu emprego n’A Tribuna, entre 2008 e 2009.

Com a Mariana tem sido diferente. Ela raramente passa um dia inteiro conosco. Em geral vem com a mamãe Graziella uma vez por semana e a nossa tarde é repleta de brincadeiras e alegrias. Ela é afilhada dos titios Cláudia e Márcio, a quem chama de dinda e dindo. E tem esse nome porque o papai Flávio, nosso caçula, quis homenagear a mim, porque ieu queria dar o nome Mariana para uma segunda filha, que não tivemos.


A netinha Mariana no colo da Vovó Su, no quintal da casa dos Avós

Mariana é nossa alegria desde que nasceu, em 2018. Até porque é a única que ainda vive em São Paulo, desde que a Beatriz e o Murilo foram com os pais para Ashburn, na Virginia, EUA, em Julho de 2011.

Tal qual os priminhos Beatriz e Murilo, Mariana ama vir à casa dos Avós e, quando aqui chega, tem um pedido especial: tintal, Vovó. Ela se diverte no nosso quintal e uma de suas brincadeiras preferidas é o poião. Lá no nosso porão ela vê os escritos no teto, que é a laje da nossa sala de visitas, e sempre repete: foi o papai que fez.

Por essas e outras tantas qu’eu sempre digo: como é bom ser Avó!

Por quê?

Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?

(*) Cláudio Amaral (clamaral@uol.com.bré Católico Apostólico Romano, Corinthiano e devoto de Santo Agostinho e Santa Rita de Cássia. É autor dos livros Um lenço, um folheto e a roupa do corpo (2016) Por quê? Crônicas de um questionador (2017). É Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (2003) e Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (2013/2015).

10/07/2021 11:26:08 (pelo horário de Brasília)

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