Por quê? (411) – Meu primeiro curso online



Cláudio Amaral

Apesar de estarmos há mais de um ano em regime de trabalho interno, o chamado home office, só no dia 23 de Junho de 2021, e depois de quatro semanas, concluí meu primeiro curso online, ou seja, via aulas à distância.

Foi o curso de Ética e Literatura que frequentei sem sair do lugar, graças a iniciativa do EDEM (Estratégias Digitais para Empresas de Mídia). As aulas, ministradas toda quarta-feira, das 9h às 10h45, nos dias 2, 9, 16 e 23 de Junho, tiveram o comando do Professor Rafael Ruiz (foto). Eu, particularmente, o conheci em 2003, quando do mestrado que fiz em Jornalismo para Editores.

Rafael Ruiz é Historiador, com H maiúsculo. Ele tem o dom de ensinar. E ensina tudo explicadinho, nos mínimos detalhes. Nasceu no ano de 1.956, na cidade de Sevilla, na Espanha. Está no Brasil desde 1.975 e nos disse ao final da última aula que gosta do nosso País porque aqui as pessoas exalam carinho. Têm calor humano, mais precisamente.

Foi com esse carinho e muito calor humano que Rafael Ruiz (Professor de História da América na Unifesp, a Universidade Federal de São Paulo) nos tratou a todos ao longo de quatro quartas-feiras deste mês de Junho: a Glaucia Nogueira (profissional do ISE), ao Abdo (redegazeta.com.br), ao Douglas (titular da www.comunicacaoaberta.com.br), a Fernanda Machado da Silva (rpc.com.br), a Lucila Gomes (com quem trabalhei na sucursal paulista do Jornal do Brasil), a Sandra Boccia, a Rose Angélica (globo.com), a Terezinha Bertollo e ao Orlando Morais Jr. (Diretor do site O Livre, de Cuiabá, MT).



O tema do curso foi o livro Momo e o Senhor do Tempo (ilustração), em que o escritor alemão Michael Ende nos conta a extraordinária história dos ladrões de tempo e da criança que trouxe de volta às pessoas o tempo roubado. Ele nasceu a 12 de Novembro de 1929 em Garmisch-Partenkirche, onde foi registrado como Michael Andreas Helmuth Ende, e faleceu a 29 de Agosto de 1995, ou seja, 66 anos depois, em Fildersstadadt-Bonlanden. Foi um autor de romances sobre fantasia e livros infantis e fez parte de um movimento antroposófico, aquele que estuda o homem sob o ponto de vista moral e intelectual.

Michael Ende foi um dos mais famosos autores do século XX, segundo registro que encontrei no site https://pt.wikipedia.org/wiki/Michael_Ende. De acordo com a mesma fonte, tudo isso foi resultado do “sucesso com livros infantis, que convida o leitor a entrar em um estranho mundo cheio de símbolos visionários e o poder de se identificar com os heróis de suas histórias”. Ainda de acordo com a mesma fonte, “os livros de Michael foram traduzidos em mais de 40 idiomas e venderam mais de 25 milhões de cópias”.

O objetivo do curso e a escolha do livro resultaram do fato de que os dirigentes do EDEM julgaram ser importante debater a ética por intermédio da literatura exatamente no momento em que vivemos nesta sociedade moderna dos tempos atuais. Eles queriam saber se estamos correndo demais e se seguimos a ética exigida nos nossos tempos.

Por quê?

Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?

(*) Cláudio Amaral (clamaral@uol.com.bré Católico Apostólico Romano, Corinthiano e devoto de Santo Agostinho e Santa Rita de Cássia. É autor dos livros Um lenço, um folheto e a roupa do corpo (2016) Por quê? Crônicas de um questionador (2017). É Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (2003) e Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (2013/2015).

05/07/2021 23:38:26 (pelo horário de Brasília)

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