Por quê? (101) Adeus, Amigo Creso Luiz de Moraes


Cláudio Amaral

O dia começou tão bem, mas tão bem, nesta terça-feira, 1º de julho de 2008, que tudo me indicava que nada, absolutamente nada, poderia estragar o meu dia.

Doce ilusão.

Às 9h10, quando, pela segunda vez no dia, consultei meu correio eletrônico, o meu dia mudou completamente.

Os raios solares, por exemplo, deixaram de ter o brilho que tinham, mesmo sem perder a intensidade.

O telefone, que havia tocado por três vezes, todas com notícias boas, não tocou mais até agora, às 11h50.

Os sinais da Internet, via rádio, sempre tão fortes, sumiram.

As pessoas para quem insisti em ligar não me atenderam. Estavam em reuniões ou fora dos respectivos escritórios.

E aqui estou eu a escrever com profunda tristeza a crônica 101, que esperava ser tão alegre e satisfatória quando a número 100.

Por quê?

Porque acabo de saber que mais um Amigo nos deixou: Creso Luiz de Moraes (foto), natural de Londrina, no norte do Paraná, cidadão do mundo, morador de Curitiba, onde formou e criou uma família numerosa, alegre e feliz.

Creso é o sexto Amigo que se vai neste ano.

Antes dele foram Paulo César Bravos, Clówis Francisco do Amaral, Antônio De Salvo, Carlucho Maciel e Eduardo Martins.

Creso era jornalista como eu, empresário do ramo de assessoria de comunicação como eu fui por muitos e muitos anos, pioneiro do setor como também fui, sujeito sério, honesto, competente e, acima de tudo, Amigo dos Amigos.

Ao lado de Christiane, dos filhos e das filhas, todos fortes, saudáveis e bem criados, Creso era um anfitrião incomum.

Fazia questão de nos receber bem em Curitiba e de nos oferecer mesa farta em casas grandes.

Recebia igualmente bem os filhos dos Amigos e disso sou testemunha.

Colocava sempre à disposição dos Amigos a estrutura da Enfoque, que criou e dirigiu por 30 anos. A estrutura física e os funcionários sempre solícitos e bem treinados, amáveis e competentes.

Eles, empresa e seres humanos nela reunidos, representavam um porto seguro para os Amigos que se arriscavam a trabalhar temporariamente em Curitiba.

E agora?

O ideal é que tudo continue como sempre foi, embora não seja fácil – pelo contrário – tocar a vida sem o Amigo Creso Luiz de Moraes.

Por quê?

Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?

1/7/2008 11:50:00

Comentários

Anônimo disse…
Wednesday, July 02, 2008 8:31 PM
Claudio
Lamento profundamente o passamento do meu - tambem - grande amigo Creso.
Gostaria que me fosse dado - se possivel - os motivos que "o levaram "...
Peço tambem, que o amigo transmitisse os meus pesames à Christiane (minha tambem grande amiga) e aos filhos.
Estava viajando e somente após as 17:30 horas, de hoje - dia 2 de julho de 2008 - 4a. feira - é que "abri" meus E. mails e deparei com a infausta noticia, que me pegou de surpresa.
LAMENTO...mas lamento messsmo !
Que Deus conforte a família e a nós, seus amigos que o admiraremos eternamente, até o nosso "encontro" final.
Franklin
   
Franklin Vieira da Silva - Presidente
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