Por quê? (106) Amigo é coisa...

Cláudio Amaral

[A minha família de Amigos: Flávio (o caçula), Márcio Gouvêa (o genro), Cláudia (a número 1), Sueli (a primeira e única), Mauro (o filho do meio) e eu, todos felizes com a notícia da chegada de Beatriz, que viria (e veio, graças a Deus) no dia 12/6/2007]

Foi o padre Miguel Lucas quem me alertou para o Dia do Amigo.

Eu, Sueli e mais 60 pessoas, aproximadamente, assistíamos a celebração da Missa das 11 horas da manhã deste domingo quando o pároco da Igreja de Santa Rita da Rua Dona Ignácia Uchoa, na Vila Mariana, nos fez acordar para a importância deste dia.

Sim, eu sei, caro e-leitor, que todo dia é Dia do Amigo.

Assim como todo dia é Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia do Senhor, Dia dos Namorados, Dia da Sogra, etc.

Agora, nada como um dia específico e especialmente dedicado aos amigos para nos lembrarmos deles.

No caminho entre minha residência e o condomínio em que moram minha filha Cláudia, meu genro Márcio Gouvêa e minha netinha Beatriz, meu filho Mauro, o do meio, lembrou a mim e à Sueli que os países de língua espanhola, aqui na América Latina, costumam comemorar o Dia do Amigo.

Virou até um dia comercial, segundo Mauro.

Aqui no Brasil, não.

Não vi um único lembrete a respeito, nem um anúncio comercial.

Foi por isso que precisei do padre Miguel Lucas para me lembrar do dia do Amigo.

Isto posto, aproveito para recomendar que cada um de vocês se lembrem dos seus amigos. Hoje, amanhã e sempre.

Especialmente daqueles que para nós todos são Amigos com A.

Eu já me lembrei dos meus Amigos nas minhas orações desta manhã, na Igreja de Santa Rita.

Lembrei-me, por exemplo, do meu pai, Lázaro Alves do Amaral, que foi um grande Amigo, sem dúvida.

Do meu sogro, José Arnaldo Padilla Bravos, outro grande Amigo.

Do meu irmão, Clowis Francisco do Amaral e do meu cunhado Paulo César Bravos, Amigos que se foram nos dois primeiros meses deste 2008.

Do Carlos Maciel, o Carlucho, Amigo que se foi em abril.

Antônio De Salvo, Eduardo Martins (meu Mestre) e Creso Moraes são Amigos que também se foram neste 2008 e deixaram muita dor e saudade infinita.

Mas não são apenas os Amigos que se foram que eu gosto de lembrar.

Prefiro me lembrar também dos Amigos que ainda estão entre nós, que são muitos e que nos fazem muito bem.

Marlene dos Santos Piñol, por exemplo, pode, muito bem, representar todas as Amigas de quem eu me lembro com satisfação, embora com saudade.

Um casal? Sim: Marcello Vitorino e Nilva Bianco, que, além de grandes Amigos, são pais da querida Sofia.

Outro casal Amigo? Fácil: Cora e Affonso Chaves, ela paulistana, ele carioca (ou seria fluminense), casados em São Paulo e há anos residentes em Curitiba.

Tenho Amigos de todos os tipos e em dezenas de cidades e Estados.

Amigos de infância, de juventude e da idade adulta.

Possuo Amigos feitos nos meios profissionais e particulares, no mundo do futebol, nos clubes dos quais fui sócio e dos times (de futebol, de basquete, de vôlei...) cujo dia-a-dia acompanhei.

Amigos das escolas pelas quais passei em Adamantina, Marília, Campinas e São Paulo, no primário, no secundário, nos cursos técnicos e nos níveis superiores.

Professores? Muitos. Professores de Matemática e Física (o Professor Emerson Araújo, por exemplo, que conheci no Instituto Monitor), Química, Biologia, Inglês (muitos), Espanhol... e, claro, de Jornalismo, a matéria que mais estudei desde o dia 1º de maio de 1968.

Fiz Amigos em jornais, revistas, emissoras de rádio e TV, no meio internético e cibernético.

Até no mundo dos negócios eu fiz Amigos, como Antônio Carlos Turra Vieira, que tem vivido comigo as agruras, as tristezas e alegrias das compras e vendas de casas e apartamentos. É ele, o Turrão, que escolhi para representar aqui os “Amigos do Plantão”. Grande Turra. Incansável, batalhador, correto ao extremo. Amigo, sempre Amigo.

A lista é grande, muito grande, mas três Amigos, pelo menos, merecem uma citação especial: Carlos Conde (que é meu Amigo desde os tempos do Estadão na Rua Major Quedinho, e meu compadre há mais de 30 anos), Luiz Augusto Michelazzo e Daniel Pereira (que comigo viveram as aventuras do automobilismo, motocross e outras competições).

Ao referir-me às competições motorizadas, lembro-me, imediatamente, da figura inesquecível de Cecílio Favoretto, que também já se foi, e sem aviso prévio. Foi com ele que eu cobri anos e anos de corridas em Interlagos, Jacarepaguá, Viamão (RS), Curitiba, Goiânia, Brasília... Foi bom tê-lo como Amigo, Cecílio.

Ah... e como não lembrar dos Amigos do Jornalistas & Cia., do Master em Jornalismo para Editores pela Universidade de Navarra, Espanha, da Redação que comandei em Campo Grande (MS), do dia-a-dia do Comércio da Franca por ano e meio... enfim, Amigos.

Amigos que deixamos pelo caminho e que em alguns casos, raros, reencontramos, como Gilberto Lorenzon (o Professor Gilberto, que tenta de todos os jeitos e maneiras me fazer professor, também), Roberto Camargo (o Bob) e Décio Miranda (ex-Estadão, agora em Brasília).

Melhor do que isso, só se eu reencontrasse Amigos como Domingos Baptista Andrade (o Minguinho), Noel, Ambrósio (o Fio) e Devanir (a Deva), dos meus bons tempos de Adamantina.

Amigos do peito, Amigos inesquecíveis, Amigos para sempre.

Por quê?

Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?

21/7/2008 11:01:17

Comentários

Emerson Araujo disse…
Olá,

Obrigado Jornalista e amigo Cláudio.
Fico contente pela família reunida na foto e em especial pela netinha Beatriz.
Muita paz e feliz Dia do Amigo.

Um Abraço

Prof. Emerson
Unknown disse…
Quero que saiba, meu Amigo, que você tem A maiúsculo em meu coração, apesar do tão pouco tempo que convivemos. Minha lembrança sempre está em você, mesmo no dia-a-dia "corrido", como gostamos de dizer. Torço por você. E quer saber? É um sentimento que nasceu rápido, cresceu, por simplesmente eu ver em você um coração bom, puro, sincero. Um beijo!
Anônimo disse…
Meu querido vc É MEU AMIGO, MESMO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Saudade, saudade, saudade.
Estamos por aqui na luta. As coisas estão indo. Baita abraço e obrigada pela sua amizade,
Marlenepinol
Tuesday, January 01, 2002 10:11 AM
Anônimo disse…
Grande Claudião!!!
enorme abraço pelo dia do amigo. A ti e a família maravilhosa que te cerca.
Saudades
Luiz Caminha
Tuesday, July 22, 2008 1:27 AM
Anônimo disse…
Véião,
As circunstâncias da vida pela sobrevivência podem afastar as pessoas fisicamente mas jamais apagam da memória aquelas que são verdadeiramente amigas. Como Você e as do seu clã.
Abraço Amigo,
Daniel Pereira
Tuesday, July 22, 2008 10:19 AM
Anônimo disse…
Prezado Cláudio,
A sua crônica é uma peça literária que nos prende via coração. Você começa a ler, vai sendo levado pelo enredo, viajando sem perceber que viaja pelas remiscências das amizades contruídas pela vida afora. Mais à frente, quando a gente se depara com o nosso nome num texto tão rico, fica difícil não engolir o pomo-de-adão, de segurar o marejar dos olhos. Queremos então agradacer ao amigo imediatamente, mas nos detemos, querendo escrever com mais calma, algo que esteja à altura da nossa gratidão.
E não conseguimos traduzir em palavras, o sentimento que temos. Aí então apelamos para a simplicidade e dizemos apenas "obrigado amigo Cláudio por você ser um ser humano tão gentil e talentoso".
Um abração,
Gilberto Lorenzon
Tuesday, July 22, 2008 5:32 PM
Anônimo disse…
Um beijo E-N-O-R-M-E no seu coração... Meu e do meu pai...

ps. te indiquei entre os blogs que eu mais gosto na lista que está no meu blog (http;//girlie.blog.terra.com.br)

Beijos, Cláudio!

Eliane Maciel.

Postagens mais visitadas deste blog

Por quê? (111) Rumo a Adamantina

Por quê? (440) – A 15ª vez, uma das melhores viagens

Por quê? (439) – Os 101 anos de José Padilla Bravos