Por quê? (309) – Viajando nos livros (4)



O Petróleo foi editado nos EUA em 1990 e no Brasil em abril de 1993

Cláudio Amaral

O Petróleo – Uma história da ganância, dinheiro e poder é mais uma obra valiosa que encontrei neste primeiros dias de outubro de 2012, quando me ocupei da reorganização da minha biblioteca particular.

Escrito por Daniel Howard Yergin, “uma das principais autoridades mundiais em negócios petrolíferos”, este livro não me custou um tostão sequer. Chegou às minhas mãos por acaso, num sábado qualquer de 2009, em Santos.

Eu era Editor-Executivo do jornal A Tribuna e morava na Avenida Dr. Epitácio Pessoa, quase no Canal 6. Exatamente em frente ao prédio em que eu residia com minha Sueli Bravos do Amaral, foram morar os Amigos Mario Evangelista (meu colega de jornal) e Mônica Ribeiro (a mulher dele, ambos pais das lindas Mariana e Marcela).

Em visita a eles, numa manhã ensolarada, me vi frente a frente com uma pilha de livros que estavam sendo descartados por Mario. Comecei a examinar um a um e perguntei ao Gatão se ele não queria mais aquele exemplar de O Petróleo – Uma história da ganância, dinheiro e poder.

Diante da acertiva do Amigo e Editor-Executivo do jornal Expresso Popular, levei para casa o volume de 932 páginas editadas pela Scritta Editorial. Ganhei assim um dos três mil exemplares impressos a partir de filmes entregues à Gráfica Círculo às dez horas do dia 19 de março de 1993.

O início da leitura não foi imediato. Demorei pelo menos um ano para abrir as primeiras páginas e quando comecei a me encantar com O Petróleo – Uma história da ganância, dinheiro e poder eu já estava de volta a São Paulo e à minha residência na Aclimação, “o bairro mais agradável da Capital paulista”.

Antes, entretanto, de decidir voltar para casa, fiz uma visita à refinaria de petróleo que a Petrobrás possui em Cubatão, município localizado entre Santos e São Paulo.

Foi lá, em Cubatão, que vim a conhecer Carlos Henrique Quarello, responsável pela recepção a mim e aos meus colegas que fomos conhecer a refinaria da Petrobrás. E naquela ocasião fiquei sabendo que ele dava aulas sobre Geopolítica de Petróleo na Unisanta, em Santos. Ele me disse mais: que tinha O Petróleo como principal fonte de consulta. E que o exemplar que usava era emprestado e precisava ser devolvido.

Diante dessa informação, tomei uma decisão: disse a Quarello que o livro seria dele assim que eu terminasse a leitura, o que não aconteceu até hoje. Cheguei até a página 247 e parei, especialmente por conta da cirurgia a que fui submetido no dia 29 de julho de 2011 e que quase me levou desta vida terrestre. E por causa, também, do interesse que o livro despertou em mim.

Mais do que interesse, O Petróleo, de Daniel Yergin, me fascina por conta da riqueza de detalhes e dos magnatas envolvidos. Gente como Winston Churchill, Saddam Hussein, Adolf Hitler, Benito Mussolini, Joseph Stalin, Dwight Eisenhower, xá Reza Pahlavi, Henry Kissinger, George Bush e John D. Rockefeller, entre outros.

Gente e nações como os Estados Unidos, URSS-Rússia, Japão, México, Venezuela, Alemanha, Kuait, Arábia Saudita, China, Grã-Bretanha, Argélia, Nigéria, Iraque e Líbia, entre outras.

Nações e companhias como Standard Oil Company, South Improvement Company, Standard Oil Trust, Royal Dutch, Shell, Sun, Texaco, Gulf, British Petroleum, Anglo-Persiun Oil Company, Turkish Petroleum Company, Exxon, Mobil e Chevron, entre outras.

Companhias e entidades como a Comunidade Econômica Européia, OPEP, Agência Internacional de Energia e Organização das Nações Unidas.

Por quê?

Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?

(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968.

17/10/2012 17:48:21 (horário de Brasília)

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