Por quê? (175) Em nome dos livros


Cláudio Amaral


Hoje, sexta-feira, a primeira de setembro de 2009, foi dia de rever um Amigo, de reencontrar um conhecido e de conhecer uma jornalista, tradutora e escritora que o consagrado Carlos Heitor Cony chamou de “uma das maiores revelações literárias dos últimos anos”.

O Amigo: Ricardo Kotscho.

O conhecido: Ruy Castro.

A revelação: Heloisa Seixas.

Fui encontrar os três reunidos em torno do 1º Encontro Internacional de Escritores em Santos.

Batizado de “Tarrafa Literária”, o evento acontece no histórico Theatro Guarany, bem no centro de Santos.

Precisamente, na Praça dos Andradas, 100, bem no Centro Histórico de Santos.

Por lá vão passar, até segunda-feira, dia 7 de setembro, além dos citados, gente do gabarito de Jeremy Mercer (França), Milton Hatoum, André Laurentino, José Roberto Torero, Jorge Caldeira, Laurentino Gomes, Zuenir Ventura, Theo Roos, Marcia Tiburi, Mona Dorf, Matthew Shirts, Xico Sá, Vladir Lemos, Amyr Klink, Tim Winton e Arthur Depieve.

Ricardo Kotscho eu conheci em 1971, na velha Redação do Estadão, na Rua Major Quedinho, 28, 5º andar. Eu era um projeto de repórter, recém chegado do Interior paulista. Ele, um dos editores de esportes ao lado de Clóvis Rossi e Luiz Carlos Ramos. Todos sob o comando de Ludemberg Teixeira de Góes.

Depois do Estadão, Ricardinho trabalhou, entre outros, na Folha de S. Paulo, no Jornal do Brasil, nas campanhas presidenciais de Lula e com ele nos dois primeiros anos (2003/4) de Palácio do Planalto.

Sempre como “contador de histórias”, como ele gosta de dizer.

E é contando histórias que ele vive desde que deixou Lula e Brasília.

Tem um blogue (http://colunistas.ig.com.br/ricardokotscho), produz uma reportagem por mês para a revista Brasileiros e escreve livros.

Ruy Castro foi meu parceiro na série de espetáculos que ajudei a divulgar nos anos 1990, que levava o nome de um dos livros mais famosos que ele escreveu (Chega de Saudade) e que exibimos no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Brasília.

Heloisa Seixas é mulher de Ruy Castro há 20 anos e autora de livros como Pente de Vênus, A porta, Diário de Perséfone, Através do Vidro, Pérolas absolutas, Uma ilha chamada livro (Contos mínimos – sobre ler, escrever e contar), Sete vidas e Mal de Alzheimer, O lugar escuro.

Os três – Ricardo Kotscho, Ruy Castro e Heloisa Seixas – têm em comum o jornalismo e uma paixão pública e confessa pelos livros.

Mais que isso: pela palavra escrita, pela palavra impressa.

E por que essa paixão pela palavra impressa?

Isso eu explico no próximo texto.

Por quê?

Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?

(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968, repórter, editor, professor e orientador de jovens jornalistas, palestrante e consultor de empresas para assuntos de comunicação empresarial e institucional.

4/9/2009 22:02:39

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