Por quê? (227) Drama
Cláudio Amaral
Estou vivendo um drama.
Um drama sem igual, sem precedente e inédito.
Hoje é 14 e ontem, 13 de junho de 2011, meu genro e minha filha chegaram dos Estados Unidos cheio de novidades.
Cheio de novidades boas.
Todas boas.
Confirmaram que eles viajam para lá, em definitivo, no dia 29.
Já têm onde ficar por três meses e depois deixaram uma baita casa encaminhada por lá.
Toda (ou quase todas) as providencias foram tomadas para a posse.
Inclusive a contratação de um especialista que verifica – entre outras coisas – a presença de esquilos na casa.
Segundo eles, os esquilos correspondem – ou são piores do que os ratos daqui do Brasil.
Eles deverão ser proprietários de uma residência de – só – quatro quartos (ou dormitórios, como dizem os corretores de imóveis).
Carros? Automóveis?
Minha filha prefere um Fiat, como ela tinha aqui e que está a usar pelos últimos dias.
Meu genro, um caro maior, porque tem mania de grandeza.
Ele já vendeu – e entregou – há três semanas por um preço que considerou excelente.
Vendeu – mais ainda não entregou – também o apartamento e está por decidir se vende ou não os moveis.
Mas o meu drama – e da Sueli – está nos netos: Murilo, nascido em 6 de janeiro de 2010, e Be(be)atriz, em 12 de junho 2007.
Eles são muito apegados a nós.
Especialmente na vovó Sueli.
Ontem, por exemplo, após quatro dias e noites diretos com eles, os netinhos, ela, Beatriz, grudou no pescoço da vovó Su e não queria deixá-la de jeito algum.
Eu até fiquei irritado, nervoso... e quase fui embora.
Mas... depois refleti melhor e fiquei a esperar minha mulher na rua.
Por quê?
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?
(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968.
14/7/2011 11:23:30
Estou vivendo um drama.
Um drama sem igual, sem precedente e inédito.
Hoje é 14 e ontem, 13 de junho de 2011, meu genro e minha filha chegaram dos Estados Unidos cheio de novidades.
Cheio de novidades boas.
Todas boas.
Confirmaram que eles viajam para lá, em definitivo, no dia 29.
Já têm onde ficar por três meses e depois deixaram uma baita casa encaminhada por lá.
Toda (ou quase todas) as providencias foram tomadas para a posse.
Inclusive a contratação de um especialista que verifica – entre outras coisas – a presença de esquilos na casa.
Segundo eles, os esquilos correspondem – ou são piores do que os ratos daqui do Brasil.
Eles deverão ser proprietários de uma residência de – só – quatro quartos (ou dormitórios, como dizem os corretores de imóveis).
Carros? Automóveis?
Minha filha prefere um Fiat, como ela tinha aqui e que está a usar pelos últimos dias.
Meu genro, um caro maior, porque tem mania de grandeza.
Ele já vendeu – e entregou – há três semanas por um preço que considerou excelente.
Vendeu – mais ainda não entregou – também o apartamento e está por decidir se vende ou não os moveis.
Mas o meu drama – e da Sueli – está nos netos: Murilo, nascido em 6 de janeiro de 2010, e Be(be)atriz, em 12 de junho 2007.
Eles são muito apegados a nós.
Especialmente na vovó Sueli.
Ontem, por exemplo, após quatro dias e noites diretos com eles, os netinhos, ela, Beatriz, grudou no pescoço da vovó Su e não queria deixá-la de jeito algum.
Eu até fiquei irritado, nervoso... e quase fui embora.
Mas... depois refleti melhor e fiquei a esperar minha mulher na rua.
Por quê?
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?
(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968.
14/7/2011 11:23:30
Comentários
Mas é o seguinte: quando bater a saudade, vai na CVC, compra uma passagem de avião fiado (eu disse fiado) e vá ver os bacorinhos. Boa desculpa para ir à Gringolândia (à qual, se bem te conheço, voçê não iria nem amarrado (a menos que alguém pagasse o estrago...).
Taí Velhão, avô babão.
Bjs
Mic