Por quê? (266) Momentos inesquecíveis nos EUA

O melhor da temporada nos EUA foi curtir os netinhos Beatriz e Murilo (Photo by Vovó Sueli Amaral)



Cláudio Amaral

Jamais vou me esquecer destes dois meses que passamos, Sueli e eu, nos Estados Unidos, baseados em Ashburn Village, na residência de Márcio, Cláudia, Beatriz e Murilo.

Aqui chegamos na manhã do dia 19 de setembro de 2011. Saímos de São Paulo na véspera e embarcamos no Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro, em Guarulhos, às 14h20, via http://www.tam.com.br/, inicialmente com destino a Buenos Aires, na Argentina. Do Aeroporto Internacional de Ezeiza partimos às 21h, pela http://www.united.com/, rumo ao Aeroporto Internacional Washington Dulles (que tem esse nome em homenagem ao ex-secretário de Estado John Foster Dulles – 1888/1959).

Os dois voos foram tranquilos. Sem susto. Como esperamos que seja o voo de retorno ao Brasil, à Capital paulista e à Aclimação, “o bairro mais agradável de São Paulo”.

Embarcaremos no mesmo Aeroporto Internacional de Washington às 15h36 do dia 16 (a terceira quarta-feira deste mês de novembro) e desta vez faremos escala em Bogotá (Colômbia). De lá voaremos a partir das 21h36 do mesmo dia para o Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), onde deveremos chegar pela manhã do dia 17. Tudo, desta vez, pela http://www.avianca.com/.

Até lá completaremos exatos 58 dias nos Estados Unidos. E nesse período vimos e conhecemos tudo o que nos foi possível: a tranquila Ashburn Village (onde passamos a maior parte do nosso tempo por aqui), Reston (cidade que visitamos por três vezes), Washington (a capital dos Estados Unidos, para a qual fomos por três vezes).

Em Ashburn Village, uma “área rural” com cerca de cinco mil residências e com 15 mil a 18 mil moradores fixos, nos prendemos principalmente em dois pontos: o lago e o centro comercial. Andamos em torno do lago quase todos os dias, inclusive quando nevou por aqui (29 de outubro, um sábado) e foi lá que eu procurei colocar minha condição física em ordem, depois da cirurgia cerebral de 29 de julho, em São Paulo. A paisagem é linda, a flora (formadas por carvalhos, preferencialmente) e a fauna (patos, esquilos e coelhos) estão sempre muito bem conservadas, o povo que por ali caminha é ordeiro e civilizado. No centro comercial demos preferência ao supermercado Giant (http://www.giantfood.com/), ao correio privado http://www.ups.com/, à lavanderia e à pizzaria http://www.papajohns.com/.

Em Reston, área urbana onde fica a sede da empresa em que trabalha o genro Márcio Gouvêa (http://www.nii.com/), fomos três vezes. Uma para fazer refeições no Valpiano, um restaurante que serve comida italiana das boas, e compras nas lojas do centro. Outra para o octoberfest e outra para mais compras.

Em Washington DC, estivemos outras três vezes. Inesquecíveis. A primeira foi no dia 25 de setembro, quando visitamos o National Museum of Natural History
(http://www.mnh.si.edu/) e a Casa Branca (ainda que de longe, porque a sede do governo federal e residência da família Barack Obama estava com segurança reforçada). Na segunda, a 16/10, fomos ao http://www.nationalaquarium.org/ (para mim, inferior ao Aquário de Santos) e ao American Museum of Natural History (http://www.amnh.org/). Na terceira, dia 20/10, pela primeira vez à noite, visitamos especificamente o http://www.warnertheatre.com/, aonde vimos um espetáculo inesquecível: a apresentação do coral da http://www.iona.org/, uma organização beneficente de assistência a idosos.

Os dias 23 e 30 de outubro também foram inesquecíveis. No primeiro porque comemos uma feijoada deliciosa (preparada aqui mesmo por Sueli, Cláudia e Bisa Cida) e vimos um jogão pela televisão, ao vivo: Internacional de Porto Alegre 1 X Corinthians 1. Foi a única partida do Timão transmitida pela TV Globo Internacional neste período, porque nos demais domingos a preferência foi por times de colocações inferiores na tabela do Brasileirão (como Grêmio, o 11º X Palmeiras, o 13º, neste último domingo). No segundo, porque pudemos conhecer de perto o Happy Halloween dos Estados Unidos. Saímos todos às ruas da vizinhança e a criançada se divertiu à beça.

Outro dia que não vai dar para esquecer é 30/11. O motivo é uma grande conquista pessoal: ao término da Celebração da Missa das 10h30, na St. Theresa Catholic Church (localizada aqui mesmo em Ashburn, mas a 3,5 milhas da residência em que ficamos nestes 58 dias), ou seja, por volta das 11h40 (pelo horário local), consegui convencer Sueli e Bisa Cida que eu voltaria para casa caminhando. E foi o que fiz, ao longo de duas horas, com uma parada no Global Food e outra na 7-Elleven.

De quebra, visitamos incontáveis lojas e lanchonetes pelos shoppings da região, aonde vimos roupas, brinquedos, equipamentos eletrônicos, plantas e muitos alimentos e bebidas.

Tivemos outro grande prazer, também inesquecível: ver a chegada do Outono, a estação do momento na Virginia. Ao longo dos dias, desde 21 de setembro, vimos as árvores mudando de cor gradativamente. Do verde, carvalhos e chorões, em sua maioria, foram passando para o cobre polido ou rico castanho mel, que tornam atraentes até mesmo as consideradas mortas.

Além de caminhar, ir a shoppings e supermercados, fotografar, escrever no Twitter, para os amigos, no blogue e no Facebook, fiz ainda uma das atividades que mais me dá prazer na vida: ler. Ao chegar aos Estados Unidos, terminei de ler 300 Conselhos de Jesus, escrito por João Carlos Almeida. Em seguida, li dois livros de Leonardo Boff: São Francisco de Assis e O Senhor é Meu Pastor.

O melhor de tudo, entretanto, foi a possibilidade de curtir os netinhos (e, claro, conviver com o genro e a filha querida). Beatriz e Murilo nos deram muitas alegrias, carinho e amor.

Por quê? Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?

(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968.

14/11/2011 21:55:39

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