Por quê? (74) Boas recordações

Cláudio Amaral

Bendita hora em que resolvemos, Sueli e eu, deixar o sono de lado e encarar a celebração da Missa das 8 horas da manhã, neste domingo, 13/4/2008.

Fomos à simpática e aconchegante capelinha do convento das Irmãs da Visitação, na Rua Dona Ignácia Uchoa, na Vila Mariana, aqui em São Paulo.

A capela estava cheia e o italianíssimo Padre Cláudio mais inspirado do que nunca.

Celebramos o 4º Domingo da Páscoa, o Domingo do Bom Pastor e o dia da jornada mundial da oração pelas vocações sacerdotais e religiosas.

A propósito, Padre Cláudio, missionário da Ordem de São Francisco Xavier, lembrou um compatriota dele: Dom Bosco, educador e como tal criador do Colégio Dom Bosco.

Ao citá-lo, Padre Cláudio mexeu com meu passado.

Por quê?

Porque durante os oito meses em que trabalhei em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, em 2004 e 2005, freqüentei com assiduidade as celebrações da Missa na igreja do Colégio Salesiano Dom Bosco, na Avenida Mato Grosso.

A cada sermão eu me encantava mais com os sacerdotes da Ordem de Dom Bosco, tal a clareza e profundidade com que eles nos explicava o Evangelho.

Padre Cláudio lembrou com raro conhecimento de causa as origens de Dom Bosco e as marcas que ele deixou principalmente em Torino, na Itália.

Ao final da Missa, mais lembranças agradáveis: o assistente de Padre Cláudio, xará de nós dois, nos informou que padre Jorge, aquele do Por quê 60, está bem no Paraná, numa pequena paróquia próxima a Foz do Iguaçu, estará entre nós em agosto e que, antes de partir de São Paulo, leu com satisfação a minha crônica do dia 9 de março de 2008.

Fomos para casa alegres, felizes, realizados – ainda que temporariamente, porque nossos mestres nos ensinaram que ninguém se realiza plenamente.

São situações como essas que compensam os dissabores da vida, do dia-a-dia da cidade grande, do trabalho estressante, do tráfego desgastante em vias públicas superlotadas de veículos, da má vontade de frentistas de postos de combustíveis, da insistência exagerada de jornais/rádios/tevês/revistas com temas desagradáveis, etc.

São temas como esses, que ressaltam e destacam os lados bons da vida, que nos renovam e nos preparam para mais uma semana de estudos e de muito trabalho.

E mais: o Domingo do Bom Pastor me levou de volta a Franca, no Interior de São Paulo, onde trabalhei por 15 meses, em 2005 e 2006, pois foi lá que aprendi a cantar “Sou bom pastor/ovelhas guardarei/não tenho outro ofício nem terei/quantas vidas eu tiver eu lhe darei”.

Por quê?

Ah... e você ainda me pergunta por que, seu faccia bruta?

13/4/2008 23:32:34

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