Por quê? (90) Cá entre nós


Cláudio Amaral

Hoje, domingo, 1º de junho de 2008, um dia frio e chuvoso aqui pelos lados da Vila Mariana (onde estou a trabalhar) e da Aclimação (bairro em que moro há quase 40 anos), quero dedicar essa crônica a um Amigo.

Não por acaso, um Amigo que, como eu, torce pelo grande e glorioso Sport Club Corinthians Paulista.

Um Amigo com A.

Um Amigo do peito.

Um Amigo daqueles em quem eu posso confiar de verdade. Eu e você, também, porque ele é confiável em todos os sentidos, jeitos e situações.

Cá entre nós, eu o conheci no início de uma nova fase da minha vida. Minha e dele.

Cumprimos um processo seletivo juntos. Ele e eu estávamos no mesmo grupo e, por conta disso, passamos por uma mesma dinâmica. Ele quase desistiu, mas felizmente não o fez.

Meses depois me contou que não desistiu por causa da minha determinação de ir em frente, enfrentar o desconhecido, conhecer atividades novas e pessoas totalmente estranhas aos nossos meios e atividades profissionais.

Que bom, Cá entre nós, que ele não desistiu, porque ao longo do processo, que já nos ocupou por um ano e meio, ele me deu força e estímulo para também não desistir.

Trabalhamos na mesma empresa por nove, quase dez meses. Saímos e estreitamos ainda mais nossa Amizade.

Desde então, temos atuado cada vez mais próximos um do outro. Ou seja, temos nos conhecido mais e mais. E, por conseqüência, sinto-me cada vez mais orgulhoso de tê-lo como Amigo.

Disse e repito: Cá entre nós, temos muitas características e pensamentos em comum, mas, ao mesmo tempo, somos muito diferentes.

O importante, entretanto, é que encontrei um Amigo que tem os mesmos princípios de honestidade, de caráter e de conduta.

Acredite se quiser, caro e-leitor, mas ele segue à risca os preceitos básicos que todos nós deveríamos seguir em matéria de solidariedade humana e cumprimento de leis e regras de bom comportamento.

Você quer um exemplo? Pois bem: ele não admite quebrar regras de trânsito e, Cá entre nós, fica contrariado, muito contrariado, quando vê um motorista avançar a faixa de pedestre. Avançar um farol vermelho, então, para ele é imperdoável. Até o farol amarelo ele faz questão de respeitar.

Trair a pessoa amada? “Jamais, Amaral! Jamais”, ele me disse certa vez.

Bom profissional eu sei que ele é e garanto. Bom caráter, também. Solidário, idem. E, por conseqüência, não tenho a menor dúvida de que ele é bom pai e bom marido, embora tenha presenciado raras vezes o relacionamento dele com os filhos e a esposa.

Por tudo isso, e muito mais, quero registrar, publicamente, que conhecer essa figura humana que hoje chamo de Amigo foi, Cá entre nós, um privilégio que Deus me deu.

Parabéns, Amigo. E, Cá entre nós, espero que você viva mais 58 anos e que continue sempre assim, porque viver assim, como você vive, é como todos nós deveríamos viver.

Por quê?

Ah... e você ainda pergunta por que, caríssimo e-leitor?

1/6/2008 13:10:02

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