Por quê? (163) Um café, por favor


Cláudio Amaral

Além da chuva, o frio também nos deu uma trégua, aqui pelos lados de Santos e da Baixada Santista.

A quinta-feira amanheceu com previsão de “dia ensolarado” e aos poucos os raios solares foram tomando conta de tudo.

Por isso, mas mais ainda por conta de um compromisso importante, acordei às 6h10, me espreguicei e, antes que me levantasse, tive uma grande alegria.

Uma voz infantil, vinda de cerca de um metro de distância, indicando um sorriso angelical, disparou em minha direção:

- Bom dia, vovô?

Era Beatriz, a netinha que pedimos a Deus, Sueli e eu.

A filha de nossa filha Cláudia, e de Márcio Gouvêa, está a passar a semana por aqui porque a escolinha também pediu férias e que mamães e papais mantivessem os filhos em casa por conta da gripe suína.

Alegria, alegria, alegria.

Nosso apartamento é só alegria, porque Beatriz do Amaral Gouvêa nos enche de alegria pela manhã, à tarde e à noite.

De vez em quando, ela fica com sono e dá uns chiliques. Mas, nada que a vovó não consiga controlar.

Bem, mas voltando ao meu compromisso importante, não demorei a ir às ruas e avenidas de Santos.

Não sem antes, é claro, um gostoso “vai com Deus, vovô”, seguido de um “boa sorte, nono”, porque a “vovó Su”, como ela diz, a ensinou palavras em italiano.

E lá fui eu para um encontro profissional mas amigável com duas pessoas que agora figuram na minha lista de “profissionais respeitáveis”: o advogado e empresário Ronaldo de Souza Forte e o seu jovem e inseparável braço direito Daniel Figueiredo Quaresma, também advogado e respectivamente presidente e diretor Operacional da Santos-Arbitral.

Aproveitando que estava novamente no Centro Histórico de Santos, mais precisamente na Rua XV de Novembro, tomei o rumo da Bolsa e do Museu do Café, em cuja cafeteria sorvi uma xícara da mais apreciada bebida genuinamente nacional.

Fiz mais: enquanto esperava que o café me fosse servido por um atendente caprichoso e eficiente, durante o tempo em que apreciei o sabor da bebida e por pelo menos os 20 minutos seguintes, ou seja, até que paguei a conta, mergulhei na leitura de um livro que, salvo melhor juízo, lerei por outras tantas e incontáveis vezes: “Quebra tudo! Foi para isso que eu vim! E você?”.

A obra foi escrita por Ricardo Jordão Magalhães, um cidadão que se diz “um Revolucionário com mais de 15 anos de atuação na indústria de tecnologia” e se apresenta como “fundador e presidente da BizRevolution”, empresa que pode ser conhecida em detalhes no site http://www.bizrevolution.com.br/.

Animado com o conteúdo de “O manifesto: Quebra tudo! Foi para isso que eu vim! E você?”, que abre o livro e que eu havia lido dentro do ônibus da Circular 04, que me levou do bairro Aparecida, junto ao Canal 6, à Praça Mauá, embalei e li mais cinco textos de “A convocação: de funcionário para revolucionário”: “Para os que têm mais e menos de trinta anos”, “Não interessa se vai levar dez anos, eu vou fazer!”, “Eu quero ouvi-lo daqui a alguns anos”, “Se for preciso, vá contra a empresa” e “Eu não conheço nenhum impedimento”.

Foram 41 de um total de 191 páginas, que espero devorar ao longo de todo o tempo que tiver disponível de hoje para amanhã, quando estarei em São Paulo para conhecer as empresas de um companheiro do curso que frequentamos no dia 28/7/2009 e que nos foi ministrado exatamente pelo autor do livro que promete nos ajudar a quebrar tudo, ainda que a mensagem de Ricardo Jordão Magalhães não seja “uma chamada à destruição, à violência ou à desordem”.

Por quê?

Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?

(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968, repórter, editor, professor e orientador de jovens jornalistas, palestrante e consultor de empresas para assuntos de comunicação empresarial e institucional.

6/8/2009 15:00:03

Comentários

Unknown disse…
Cláudio, foi um grande prazer conhece-lo hoje na reunião elucidativa de nossa Câmara.

Tenho muito a aprender com você.

Saudações santistas,

Daniel Quaresma
Santos-Arbitral

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