Por quê? (257) Vida longa para Sonia Machiavelli

Cláudio Amaral
Dar parabéns a ela seria pouco, muito pouco.
Desejar saúde, sorte, muita energia positiva..., também.
Pedir proteção divina talvez fosse melhor, embora isso ela tenha de sobra. E tem porque merece.
Disposição para o trabalho? Está ai algo que não lhe falta. Ou melhor: nunca faltou.
O ideal seria dar um abraço forte e um beijo carinhoso, respeitoso.
De quebra, olhar firme e fixo nos olhos dela, dar-lhe um sorriso sincero e amigo.
Mas, como estamos, Sueli e eu, a cerca de 8.000 quilômetros de distância de Franca, no Interior paulista, onde ela vive há mais de 50 anos, nos vemos impedidos de fazer o que mais gostaríamos.
Em sendo assim, só nos resta fazer aquilo que Deus nos permite: escrever, escrever, escrever.
É escrevendo, afinal, que transmitimos a ela os nossos sentimentos.
Sentimentos de admiração, em primeiro lugar.
Sentimentos de reconhecimento do espírito batalhador incansável que ela possui e que sempre a fez ir em frente, sem medo de ser feliz.
Sentimentos que reconhecem – ou pelo menos procuram reconhecer – a mulher forte e destemida que ela é (e sempre foi).
Afinal, nem sempre ela levou a vida que Deus lhe permite ter nos últimos anos. Nem sempre.
Desde o início do casamento ela teve que lutar muito e cumprir jornadas múltiplas: como esposa, como mãe, como educadora na escola ao longo de dez anos e como dona de casa. E mais: como repórter no diário que o marido editava.
Contribuiu – e muito – com as despesas do lar e nunca deixou de estar ao lado do esposo e dos filhos André (que não conheço) e Júnior (meu Amigo e pai do casal de netos do qual ela se orgulha tanto). Esteve ao lado do marido especialmente ao longo da enfermidade que o levou à morte, em 2005.
Mulher alegre, elegante, meiga e ao mesmo tempo tímida, ela é, porém, firme sempre e quanto necessário.
Nasceu em São Paulo, mas vive há mais de 50 anos em Franca, cidade pela qual tem um amor invejável. É formada em Letras pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Franca, tem uma cultura rara, muitas amigas e amigos. Tem também quatro livros publicados: Uma Bolsa Grená (crônicas), Estações (contos), Jantar na Acemira (romance) e O Poço e Outras Histórias (contos). Tem poemas em várias antologias.
Orgulha-se de ter criado o Caderno de Domingo do jornal Comércio da Franca, no qual edita textos de escritores francanos.
Católica fervorosa, ela é uma mulher fina, finíssima. Jamais levantou a voz para quem quer que seja. É, ao mesmo tempo, uma pessoa muito respeitada junto à sociedade francana.
Por tudo isso, hoje é dia de cantar “parabéns a você” para Sonia Machiavelli. Parabéns e muito mais.
Por quê?Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?
(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968.
27/10/2011 15:38:13 (atualizado em 28/10/2011 às 13:25:11 de Brasília)
Dar parabéns a ela seria pouco, muito pouco.
Desejar saúde, sorte, muita energia positiva..., também.
Pedir proteção divina talvez fosse melhor, embora isso ela tenha de sobra. E tem porque merece.
Disposição para o trabalho? Está ai algo que não lhe falta. Ou melhor: nunca faltou.
O ideal seria dar um abraço forte e um beijo carinhoso, respeitoso.
De quebra, olhar firme e fixo nos olhos dela, dar-lhe um sorriso sincero e amigo.
Mas, como estamos, Sueli e eu, a cerca de 8.000 quilômetros de distância de Franca, no Interior paulista, onde ela vive há mais de 50 anos, nos vemos impedidos de fazer o que mais gostaríamos.
Em sendo assim, só nos resta fazer aquilo que Deus nos permite: escrever, escrever, escrever.
É escrevendo, afinal, que transmitimos a ela os nossos sentimentos.
Sentimentos de admiração, em primeiro lugar.
Sentimentos de reconhecimento do espírito batalhador incansável que ela possui e que sempre a fez ir em frente, sem medo de ser feliz.
Sentimentos que reconhecem – ou pelo menos procuram reconhecer – a mulher forte e destemida que ela é (e sempre foi).
Afinal, nem sempre ela levou a vida que Deus lhe permite ter nos últimos anos. Nem sempre.
Desde o início do casamento ela teve que lutar muito e cumprir jornadas múltiplas: como esposa, como mãe, como educadora na escola ao longo de dez anos e como dona de casa. E mais: como repórter no diário que o marido editava.
Contribuiu – e muito – com as despesas do lar e nunca deixou de estar ao lado do esposo e dos filhos André (que não conheço) e Júnior (meu Amigo e pai do casal de netos do qual ela se orgulha tanto). Esteve ao lado do marido especialmente ao longo da enfermidade que o levou à morte, em 2005.
Mulher alegre, elegante, meiga e ao mesmo tempo tímida, ela é, porém, firme sempre e quanto necessário.
Nasceu em São Paulo, mas vive há mais de 50 anos em Franca, cidade pela qual tem um amor invejável. É formada em Letras pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Franca, tem uma cultura rara, muitas amigas e amigos. Tem também quatro livros publicados: Uma Bolsa Grená (crônicas), Estações (contos), Jantar na Acemira (romance) e O Poço e Outras Histórias (contos). Tem poemas em várias antologias.
Orgulha-se de ter criado o Caderno de Domingo do jornal Comércio da Franca, no qual edita textos de escritores francanos.
Católica fervorosa, ela é uma mulher fina, finíssima. Jamais levantou a voz para quem quer que seja. É, ao mesmo tempo, uma pessoa muito respeitada junto à sociedade francana.
Por tudo isso, hoje é dia de cantar “parabéns a você” para Sonia Machiavelli. Parabéns e muito mais.
Por quê?Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?
(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968.
27/10/2011 15:38:13 (atualizado em 28/10/2011 às 13:25:11 de Brasília)
Comentários
To: Cláudio Amaral
Sent: Friday, October 28, 2011 10:04 AM
Subject: Re: Vida longa para Sonia Machiavelli
Cláudio! Você é muito generoso. Bem disse a Anis Nin que vemos as coisas como somos e não como elas são.
Muito obrigada, pela lembrança de meu aniversário, pelas palavras delicadas, pelo olhar afetuoso. Abraços, extensivos à Sueli.