Por quê? (260) Loucura ou aventura?

Eu me fotografei junto ao Global Food na caminhada deste domingo




Cláudio Amaral

Aventura ou loucura? Loucura ou aventura? A mim não importa. O importante é que consegui cumprir meu objetivo e fiz, caminhando, o trajeto entre a St. Theresa Catholic Church e a casa onde estamos hospedados em Ashburn Village, eu e Sueli.

A St. Theresa Catholic Church é igreja católica mais próxima da residência da filha, do genro e dos netinhos que temos morando em Ashburn Village.

Desde São Paulo, portanto antes mesmo de embarcarmos para os Estados Unidos, eu já havia perguntado para minha filha se existia uma igreja católica perto de onde ela iria morar aqui na Virginia, nos Estados Unidos.

Ela me disse que não tinha tido tempo para verificar isso nos quatro dias que passara na região de Reston para escolher moradia.

Assim que chegamos aqui, no dia 19 de setembro de 2011, passamos a procurar uma “casa de Deus” para cumprir nosso rito dominical.

Naquela época, Cláudia (a filha) e Bisa Cida (que veio com ela) já haviam descoberto a St. Theresa Catholic Church.

É lá que temos ido todo domingo, desde 25 de setembro, o primeiro que aqui passamos.

Vamos sempre de carro. E sempre no carro dirigido pela filha, que, quando não fica conosco na Missa, vai nos buscar.

Como sou um caminhante inveterado, desde a primeira vez pensava em voltar andando.

Hoje eu consegui, contra tudo e a vontade (ou má vontade) de todos.

Partir da St. Theresa Catholic Church às 11h35 (13h35 pelo horário de verão em vigor a partir de Brasília).

Sueli e Bisa Cida ficaram lá esperando a motorista Cláudia.

Elas – mais o “pequeno príncipe” Murilo – me alcançaram na Shellhorn Road, antes ainda da State Route, mas eu pedi encarecidamente que deixassem ir em frente, caminhando.

Foi o que elas fizeram. E eu segui em frente, andando, ainda que não estivesse devidamente vestido e calçado. Usava calça jeans, inadequada para caminhadas. E um par de sapatos que ganhei do meu Amigo, cunhado e Compadre Fernando Riemma Philipson, quando o ideal era calçar tênis.

Ao chegar à Ashburn Road virei à direita, quando deveria ter virado à esquerda.

Assim que descobri meu erro, voltei. E segui em frente pela Ashburn Road até a Gloucerter Parkway.

No meio do caminho fiz duas paradas estratégicas: uma no Global Food e outra no 7-Eleven. Em ambos eu tentei um “pipi-room”, que só consegui no segundo, graças à boa vontade do único funcionário atuante no local.

No primeiro, entretanto, comprei um pacote de deliciosas bolachinhas doces, com as quais matei a fome até chegar em casa (duas horas depois) e avançar na macarronada (também deliciosa) preparada pela Vovó Sueli.

No caminho, é importante destacar, passei por lugares já conhecidos: a academia onde treina o time de futebol americano mais famoso da região (o Red Skin), a sede dos bombeiros voluntários, a escola de balé e sapateado da nossa princesa Beatriz e o cruzamento (Ashburn Road com Gloucerter Parkway) em que duas semanas atrás vi a primeira colisão de veículos desde que aqui chegamos.

Importante destacar, também, que nem todos os caminhos possuem trilhas para pedestres e que, por isso, tive que amassar muito barro, pisar em poças d’água e dividir espaço com veículos.

Mesmo assim, valeu.

Por quê?Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?





(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968.




30/10/2011 18:39:59

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