Por quê? (86) Os 80 anos de Dona Cidinha


Cláudio Amaral

A cidade de Marília vai parar nesta quinta-feira, 22/5/2008.

E não será apenas por conta do feriado de Corpus Christi, não.

Marília, a “cidade menina”, como dizia José Arnaldo, colunista do Correio de Marília por mais de 40 anos seguidos, vai parar por conta do aniversário de Dona Cidinha.

Aparecida Grenci Bravos vai completar 80 anos de vida.

Neta dos italianos Francisco Grenci e Mariângela Parisi por parte de pai e Giro Lotitto e Maria Antônio Dinoia por parte de mãe, Dona Cidinha nasceu da união de outros dois italianos: Nicola Grenci e Anunciata Lotitto, ambos falecidos e sepultados no Cemitério da Saudade, em Marília.

Dona Cidinha nasceu a 22 de maio de 1928, ou seja, mais de dez meses antes da criação oficial do município de Marília, que se deu no dia 4 de abril de 1929, por iniciativa de Bento de Abreu Sampaio Vidal.

Ela foi a primeira menina registrada no “Registro Civil das Pessoas Naturais deste Distrito, Município e Comarca de Marília”. Ou seja: Dona Cidinha é a mais mariliense de todos os marilienses.

Com raríssimas exceções, ela sempre viveu em Marília. E jamais perdeu os vínculos com a cidade, as amigas e os parentes. Mesmo quando, recém casada com José Arnaldo, ela teve que se mudar com ele para Araçatuba. Nem quando o casal resolveu viver em São Paulo por dois anos.

Dona Cidinha e José Arnaldo, nascido José Padilla Bravos, filho do espanhol Manoel Braos Morales, o vô Maneco, com a mineira Josefa Padilla, casaram-se no dia 23 de dezembro de 1947, na Paróquia de Santo Antônio, em Marília.

Da união de ambos nasceram seis filhos, pela ordem: José Cláudio, Sueli, Paulo César (falecido dia 6 de janeiro de 2008, em São Paulo), Mário Márcio, Sérgio Luiz e Salete.

Além dos seis filhos, Dona Cidinha tem o carinho e o amor de 18 netos e sete bisnetos. Afora as noras e os genros.

A maioria deles, mais um número incontável de parentes e amigos, vão deixar de lado os afazeres pessoais e profissionais, nesta quinta-feira, para abraçar Dona Cidinha e para ela cantar o “Parabéns a você”.

Portanto, se você, caro e-leitor, mora em Marília e ficará na cidade neste dia de Corpus Christi, evite passar pela Rua 21 de Abril, porque o pedaço onde ela vive há decênios certamente ficará congestionado por gente que desejará saudar a aniversariante do dia.

Afinal, Dona Cidinha é uma das cidadãs mais conhecidas de Marília. Mais que isso: ela é uma das pessoas mais queridas da cidade.

Por quê?

Não só pelo fato dela viver aqui os quase 80 anos de vida que está a completar, mas pela facilidade com que ela se relaciona com as pessoas, sejam elas vizinhas, parceiras de orações, colegas de viagens pelo Brasil afora, amigas e ou parentes.

Solidária como ela só, Dona Cidinha está e sempre esteve pronta para ajudar a todos, indistintamente. Espiritual e até materialmente. Com atos, gestos e palavras. Especialmente com palavras amigas e positivas.

Não há, em Marília, no Brasil e no mundo, quem a conhece e não a admire. Mas, se houver, que se declare. E quem duvidar que dê uma passadinha pela casa de Dona Cidinha, na 21 de Abril, neste sagrado dia de Corpus Christi.

Por quê?

Ah... e você ainda pergunta por que, caríssimo e-leitor de Marília?

(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é genro de Dona Cidinha desde 5 de setembro de 1971, jornalista desde 1º de maio de 1968, professor e orientador de jovens jornalistas, palestrante e consultor de empresas para assuntos de comunicação institucional e criador do Blogue do Cláudio Amaral.

19/5/2008 15:41:58

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