Por quê? (118) Carta aberta ao povo de Adamantina


Cláudio Amaral


Fui chamado de doido, louco... e outras impropriedades quando anunciei que iria a Adamantina ao volante do meu Honda Fit.

- São 600 quilômetros, me disseram.

- Você vai dirigir por oito horas, acrescentaram.

- Vá de ônibus, dormindo, como você fez tantas vezes, recomendaram.

Mas eu fui e voltei de carro, dirigindo, como eu queria.

Não me arrependo.

Sai quando eu quis, passei pelos lugares que desejava rever, parei onde melhor me convinha e cheguei com luz do dia.

Na volta, fiz o mesmo, sem ter que dar satisfação, sem enfrentar fila, sem a obrigação de cumprir horários.

A estrada realmente está melhor. Bem melhor.

Perfeita? Não. Tive que fazer duas paradas obrigatórias, nas proximidades de Garça e de Lucélia. Na ida e na volta. Ambas por conta de obras na SP-294.

Tudo indica, entretanto, que na próxima viagem isso não acontecerá mais.

Em Adamantina, só alegria. Ou melhor: quase tudo foi alegria.

Digo quase tudo porque algumas pessoas que eu gostaria de rever, não revi. Ou porque elas já não estão mais entre nós, como o ex-goleiro Zé Pintor, ou porque não as encontrei, como o ex-prefeito Gildomar Pax Pedroso, amigo de meu pai.

Em compensação, revi gente como o Professor Fernando Chagas Fraga, os jornalistas e radialistas Jonas Bonassa (o Sabiá) e José Mário Toffoli, o amigo Claudemir Strabelli.

Conheci, finalmente, a Carolina Silva e o Sérgio Vanderlei, editores, respectivamente, do Jornal da Cidade e do Jornal Impacto. Até então só nos conhecíamos via Internet.

Fiz novos amigos, também. E nem poderia ser de outra forma. A começar pelo pessoal da FAI, as Faculdades Adamantinenses Integradas: o diretor-geral Roldão Simione e as professoras Ana Luísa Antunes Dias (coordenadora do Departamento de Comunicação Social), Lilian Pacchioni Pereira de Sousa e Márcia Molina Fonseca (coordenadora de Comunicação Institucional).

Senti de perto que a cordialidade, a gentileza, a hospitalidade continuam sendo os pontos fortes do povo adamantinense.

Por quê?

Porque fui bem recebido e atendido com presteza e atenção tanto no Villa Verde Hotel (ex-Grande Hotel), no Instituto Educacional, no Foto do Mauro, no Palácio do Sorvete, nas rádios Brasil, Jóia e Cultura, no Restaurante Ipê, no Jornal da Cidade e no Impacto, no Sucão (ao lado da Igreja Matriz de Santo Antônio), na banca do Carlito, na Câmara de Vereadores e na Biblioteca Municipal.

Foi muito bom voltar a Adamantina.

Por quê?

Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?


21/8/2008 15:37:21

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