Por quê? (10) Legítimo
Cláudio Amaral
Nenhum outro comentário meu teve tanta repercussão quanto o anterior, em que eu elogiei o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
Por que elogiei Kassab?
Porque ele está limpando a capital paulista e, por conseqüência, deixando-a mais agradável.
Isso foi o bastante para petistas, peemedebistas e tucanos me ligarem, me escreverem, me esculhambarem.
Sim, caro leitor: até esculhambação eu recebi.
Em resumo, quem me escreveu o fez para dizer o seguinte:
- Kassab não é prefeito, de fato.
E mais:
- Ninguém votou nele.
Realmente.
Reconheço: ninguém votou, diretamente, em Kassab.
Votamos, sim, em José Serra para prefeito.
Até eu, que na época estava em Campo Grande como diretor de Redação do jornal O Estado de Mato Grosso do Sul.
Mas, vamos, venhamos e convenhamos: quem votou em Serra, o fez, também, em Kassab.
Por quê?
Simples: Kassab era companheiro de chapa de Serra e como vice-prefeito assumiu a Prefeitura de São Paulo quando o líder tucano renunciou para ser candidato a governador.
Algo parecido com o que aconteceu com José Sarney quando Tancredo Neves morreu e com Itamar Franco quando Fernando Collor de Mello renunciou para evitar ser declarado impedido de exercer a Presidência da República.
Diante da reação dos meus leitores, perguntei a eles:
- O que aconteceria se Lula tivesse algum impedimento e José de Alencar, o vice, assumisse a Presidência da República? Alguém seria contra, protestaria, cortaria os pulsos?
De jeito algum.
Por quê?
Simplesmente porque, de direito, ele, José de Alencar, quer queiram, que não, é o sucessor legitimo de Lula.
Assim como Alberto Goldman é o legitimo sucesso de José Serra, que se prepara para sair candidato à Presidência da República, novamente.
Por quê?
Porque é assim que está escrito na Constituição Federal.
Com raras exceções, assim é no mundo todo.
Por quê?
Sei, não.
Quem souber que me diga.
(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968; professor e orientador de jovens jornalistas; palestrante e consultor de empresas para assuntos de comunicação institucional.
6/12/2007 20:05:58
Nenhum outro comentário meu teve tanta repercussão quanto o anterior, em que eu elogiei o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
Por que elogiei Kassab?
Porque ele está limpando a capital paulista e, por conseqüência, deixando-a mais agradável.
Isso foi o bastante para petistas, peemedebistas e tucanos me ligarem, me escreverem, me esculhambarem.
Sim, caro leitor: até esculhambação eu recebi.
Em resumo, quem me escreveu o fez para dizer o seguinte:
- Kassab não é prefeito, de fato.
E mais:
- Ninguém votou nele.
Realmente.
Reconheço: ninguém votou, diretamente, em Kassab.
Votamos, sim, em José Serra para prefeito.
Até eu, que na época estava em Campo Grande como diretor de Redação do jornal O Estado de Mato Grosso do Sul.
Mas, vamos, venhamos e convenhamos: quem votou em Serra, o fez, também, em Kassab.
Por quê?
Simples: Kassab era companheiro de chapa de Serra e como vice-prefeito assumiu a Prefeitura de São Paulo quando o líder tucano renunciou para ser candidato a governador.
Algo parecido com o que aconteceu com José Sarney quando Tancredo Neves morreu e com Itamar Franco quando Fernando Collor de Mello renunciou para evitar ser declarado impedido de exercer a Presidência da República.
Diante da reação dos meus leitores, perguntei a eles:
- O que aconteceria se Lula tivesse algum impedimento e José de Alencar, o vice, assumisse a Presidência da República? Alguém seria contra, protestaria, cortaria os pulsos?
De jeito algum.
Por quê?
Simplesmente porque, de direito, ele, José de Alencar, quer queiram, que não, é o sucessor legitimo de Lula.
Assim como Alberto Goldman é o legitimo sucesso de José Serra, que se prepara para sair candidato à Presidência da República, novamente.
Por quê?
Porque é assim que está escrito na Constituição Federal.
Com raras exceções, assim é no mundo todo.
Por quê?
Sei, não.
Quem souber que me diga.
(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968; professor e orientador de jovens jornalistas; palestrante e consultor de empresas para assuntos de comunicação institucional.
6/12/2007 20:05:58
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