Por quê? (25) Dia 13


Cláudio Amaral

A maioria das pessoas torce o nariz para o número 13.

Menos o ex-jogador e treinador de futebol Mário Jorge Lobo, o Zagalo.

Ele sempre referenciou o 13.

Fez dele o número da sorte.

E, pelo sim, pelo não, teve e tem muita sorte na vida.

Na vida pessoal e na vida profissional.

Tem uma família exemplar e muitos, muitos títulos como atleta e comandante de atletas.

Eu também gosto do 13.

Um pouco menos do que Zagalo, mas gosto, sim.

Se alguém me pergunta qual é o meu número preferido, digo no ato:

- O 13.

Por quê?

Sei não.

Desde quando?

Sei menos ainda.

Só sei que o dia 13, como hoje, 13 de janeiro de 2008, me faz acordar bem disposto.

Por quê?

Faltam-me palavras para explicar.

Essa é a mais pura verdade.

Tenho explicações para inúmeras questões, casos e situações.

Para o meu amor pelo Corinthians, por exemplo.

Para a minha paixão pela cidade de São Paulo, também.

Para o meu gosto pelo futebol.

Para a minha vibração pela Fórmula 1.

Para a minha incalculável disposição para o trabalho.

Para a minha dedicação ao Jornalismo.

Mas, pela simpatia pelo número 13...

Por mais que eu busque uma explicação, não a encontro.

Do meu número na escola, por exemplo, eu não tenho a mais vaga idéia.

A idade da minha primeira namorada?

Sei não.

Afinal, faz tanto tempo...

Sei, e ponto final, que o número 13 me é simpático, o preferido.

Tive um carro, entre muitos, cuja placa era 1377.

Gostei dele.

Do carro e do número da placa.

O carro era bom, seguro, tinha potência e estabilidade.

A placa me era simpática.

E você?

Qual é o seu número preferido?

Por quê?

(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968; professor e orientador de jovens jornalistas; palestrante e consultor de empresas para assuntos de comunicação institucional.

13/1/2008 10:55:12

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