Por quê? (15) É Natal

Cláudio Amaral

O Natal sempre nos toca fundo.

No fundo da alma.

É assim comigo e, com certeza, com você também.

O Natal me leva à reflexão, por exemplo.

Por quê?

Não sei.

Sei apenas que neste período que envolve o Natal, antes e depois do dia 25 de dezembro, eu sempre me pego meditando, refletindo, pensando no passado, no presente e no futuro.

Penso e reflito, por exemplo, na minha infância em Adamantina e em São Paulo, na adolescência em Adamantina, no início da fase adulta (vivida em Adamantina e em Marília), na época de namoro, noivado e casamento (em Marília e São Paulo), na chegada dos filhos.

Tudo isso em relação ao lado pessoal, aquele que mais agrada minha terapeuta.

Em relação ao lado profissional, relembro e reflito nas minhas passagens pela Rádio Brasil de Adamantina; pelo JC e rádios Dirceu, Verinha e Clube de Marília; pelo Estadão (em Marília, Campinas e São Paulo), Correio Braziliense, Grupo Folha de S. Paulo, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo (sempre na Capital paulista e com muitas viagens pelo Brasil e o mundo); pelo O Estado de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande; pelo Comércio da Franca, em Franca; pelas inúmeras empresas nacionais e multinacionais que assessorei e a quem prestei serviços de consultoria, etc., etc., etc.

Em matéria de bancos escolares, dos seis anos de idade aos dias atuais, me recordo e reflito a respeito de minhas passagens pelas escolas primárias do Moinho Velho, em São Paulo, e 1º Grupo Escolar de Adamantina; pelo Instituto Educacional e Helen Keller também de Adamantina; pelo Cristo Rei de Marília; pela Casper Libero, pelo Instituto Cervantes (onde estudei a língua de Miguel por quatro anos), pelo Centro de Extensão Universitária da Universidade de Navarra, pelo Cel-Lep (inglês), pela Fundação Brasileira de Marketing e ADVB-SP, pela Fundação Christiano Ottoni e, recentemente, pelo Instituto Monitor, todos em São Paulo.

Penso e reflito, também, nos livros que me foram possível ler e nos filmes e nas peças teatrais que pude assistir, especialmente naqueles que me fizeram rir, me emocionaram e me levaram às lágrimas.

Pessoas?

Sim, penso e reflito a respeito das pessoas, sim.

No meu pai, na minha mãe, no meu irmão, nas minhas duas irmãs, nos meus sobrinhos e sobrinhas, nos meus primos, primas, tios e tias (especialmente na Tia Terezinha), no meu sogro e na minha sogra, nos meus cunhados (em especial no Paulo César Bravos, que passa o Natal num leito do Hospital Paulistano recuperando-se de um acidente) e cunhadas, nos meus compadres, comadres e afilhados, nos meus colegas do mundo corporativo (como, por exemplo, no saudoso Irigino Camargo, meu mestre e primeira pessoa a acreditar em mim como jornalista) e nos meus amigos (principalmente naqueles que ficaram pelos caminhos da vida e mais ainda em todos os que eu consegui fazer em 2007, o melhor ano da minha vida).

Penso e reflito com um carinho imenso e muito amor na minha esposa, a primeira e única, assim como nos meus filhos, no meu genro, na minha futura nora e, claro, na minha netinha, primeira e única, porque a risonha Be(bê)atriz foi o melhor presente que recebemos, eu e minha família, em 2007. Um presente de Deus, com certeza.

Lembro-me das tristezas, sim.

Mas recordo-me mais, muito mais, das alegrias.

- Por quê?

Porque são elas, as alegrias, assim como as vitórias, que me fazem ter a certeza de que 2008 será melhor, muito melhor.

Por quê?

Porque é Natal, gente!

É Natal!

(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968; professor e orientador de jovens jornalistas; palestrante e consultor de empresas para assuntos de comunicação institucional.

23/12/2007 11:13:48

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